segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Slow ride... Take it easy...

Poisé, estou com as minhas mãos PODRES de tanto jogar Guitar Hero III. É, eu tava baixando, mas como ia ter que emprestar o PS2 pra minha namorada esse final de semana e ela também ia querer jogar e o download só ia acabar +- hoje, eu acabei comprando o jogo. Não gosto de comprar em camelôs, mas o que eu comprei veio bem bunitinho até. To meio espiado que ele tenha sido gravado em alta velocidade, mas ele tá rodando lisinho, só travou uma única vez e nessa única vez alguém enfiou digitais PERFEITAS marcadas com mel ou alguma substância semelhante na lente do disco.

Bem, eu sou jogador aficcionado de Guitar Hero desde o primeiro. Lembro de como era foda tocar Bark at the Moon no final do 1, vivi a decepção de ter que ouvir aquele cover BAGACEIRO de Guns n' Roses na Sweet Child o' Mine, a Misirlou que é impossível de se passar num controle Dual Shock e a Jordan que é impossível tanto no controle quando na própria guitarrinha no Guitar Hero II, amei o Guitar Hero Encore: Rocks the 80's, com todas aquelas musicas maneeeiras, como I Ran, The Warrior, I Wanna Rock, dentre outras, vivi a decepção de ser um usuário de PLayStation 2 e não ganhar as musicas bonus do My Chemical Romance¹ e do Alice Cooper que o pessoal do Xbox ganhou na Live, e agora finalmente chegou o Guitarrêro III: Legends of Rock.

Bem, a primeira coisa que se nota são os gráficos. Enquanto o vocalista ficou muito mais bocudo e queixudo só pra mostrar a sincronia labial quase perfeita do jogo, tirando os guitarristas e suas guitarras, todo o resto está com gráficos de Mega Drive. O baterista está muito mecânico e com uma cara retorcida pior que a do Max Payne [1], quando é uma musica rápida, ele é perfeito tocando tudo no tempo certinho, mas quando a batida é mais lenta, agente nota que ele não passa de um robô. Digamos que ele esteja tocando na caixa a cada dois segundos. Ele dobra o braço pra frente e bate na caixa, então o braço volta pra posição original e ali ele fica, EXATAMENTE NO MESMO LUGAR, IMÓVEL, até ele ter que bater em outro tambor com aquele braço. Triste -_-'
O baixista tá mais feio do que nunca... No primeiro Guitar Hero e de lá então eles sempre colocavam uns efeitos de Blur bem leve nos personagens só pra dar aquela enganadinha básica, junto com as iluminações típicas de shows, e os personagens eram todos bem desenhadinhos, o baixista do GHIII tem a barba e o cabelo mais falso de todas as versões do jogo. Por outro lado, o vocalista ficou muito bom, com excessão do rosto e de algumas animações terrívelmente mal feitas, como a dancinha do Axl que ele tenta tentar imitar sem sucesso.
E novamente, a platéia tem o pior gráfico de todos os tempos. No 1 era bonito de olhar pra platéia e ter a ilusão de que era gente de ferdade... No II, na ultima arena, tinha uma posição da camera que mostrava uma pessoa da platéia com uma animação e uma cara tosca, mas pelomenos eram bem definidos; no III, a platéia tem LITERALMENTE GRÁFICOS DE MEGA DRIVE 32x, com errilhados nos gráficos literalmente piores que os de qualquer jogo do PlayStaion One. Nada contra os serrilhados,desde que não apareçam... Então novamente, a câmera fica atrás de uns 3 ou 4 gatos pingados da platéia com os serrilhados de Mega Drive. Em alguns momentos os personagens se atravessam na tela de seleção de personagens em multiplayer. Se o jogador escolher dois do Elroy Budvis ou do Lars, eles ficam em processo de mitose, colados pelo quadril -_____-

Quanto aos guitarristas em si, o gráfico até nem deixa a desejar, mas os guitarristas deixam. Claro, tem o Lou, o Slash [ex Guns n' Roses] e o Tom Morello [ex Rage Against the Machine], que tocando Welcome to the Jungle ou aquela do Rage do III até caem legal, mas ver o Slash tocando Lacuna Coil ou Slayer é algo realmente esquisito.
Bem, não sei porque diabos, tiraram o Clive Winston, aquele anos 60 do primeiro e hippie do 2, e a Pandora, a gótica magrela aquela do cabelo azul; também tiraram o Eddie, aquele que tinha um topete do Elvis. No lugar deles tem a Casey Linch, do 2 jah, e de novidades o Elroy Budvis, que é a evolução do Eddie e a Tomiko, Mikako, Miojo, sei lá, que é uma japonesa com um cabelo ridículo. Ah, a morte foi substituida por um capeta chamado Lou, o novo representante do outro mundo... Outra coisa que não gostei foi que o Izzy, meu prefirido, agora parece uma bichona. Claro, os glams sempre tiveram reputação sexual duvidosa, mas ele tá HORRÍVEL no Guitar Hero III. Ele tá todo Glam mas com uma barbinha de fim de tarde na área do queixo, e as animações dos personagens no menu normalmente são eles fazendo uma ou outra pose, ou virando de lado, ou fazendo um devil hands... O Izzy primeiro gira estilo Silvio Santos, depois fica se abaixando feito uma galinha... Simplesmente Gaydículo.
Entretanto, as musicas estão ótimas... Com excessão de algumas notas que o pessoal lah que faz o GH INVENTOU nas músicas, a sincronia está perfeita e a trilha sonora em si está ótima... Temos Weezer, Disturbed, Slayer, Guns n' Roses, Black Sabbath, Blue Oyster Cult, Metallica, Iron Maiden... Só uma ou duas musicas me irritaram no jogo, mas no mais, tá ótimo ^^
Diferente do 2, essa lista não me decepcionou =D

Bem, nos controles, temos apenas a alteração de que dessa vez ambos os analógicos funcionam como alavanca, o que facilita muito quando o jogador não tem coordenação pra ficar trocando notas de duas em duas e ficar alavancando pra bombar o star power ao mesmo tempo com a mesma mão ^^

Ah, quase esqueço, também temos o Battle! No modo de batalha, o jogador não pega Star Power. Instead, ele pega Battle Power. No jogo normal, têm-se três boss battles [até onde eu sei]. A primeira é contra o Tom Morello, tocando alguma musica dele como Nightwatch Man, depois é contra o Slash tocando um solo seu, antes de Welcome to the Jungle, e depois o Lou, no inferno, tocando uma musica lah da década de 70; não me lembro mais o nome dos artistas mas a musica fala da batalha que o jogador joga, é bem interessante ^^
O Lou é disparado o mais fudido. O Morello me derrotou uma vez; o Slash eu passei de primeira... Mas o do Lou eu não passo de jeito nenhum... Ele pega o primeiro Battle Power e só usa quando eu estou tocando as notas pra pegar os meus battle powers >__<
O jogador que fizer o outro tocar pior, vence. Pra isso, pode-se lançar ataques como difficulty up [exceto no expert], double notes, cut string, whammy, amp overload, dentre outras, que desencaixam o quadro, cortam uma corda aleatória, fazem as notas piscar, etc; de alguma maneira, dificultam pro jogador que sofreu o ataque. Batalhar é bem divertido no jogo, masnão sei porque, não me diverti tanto jogando com a patroa... Decerto por ela ainda não estar acostumada com os Battle Powers XD

Bem, tirando os gráficos, que são os piores da série, mas considerando a trilha sonora e a jogabilidade, o jogo é o melhor. Ah, também há os videos a cada *tier*, mostrando o progresso da banda ^^

Hail o/